João Fantazinni, tutor do cão Joca, que morreu após ser transportado em um voo errado da Gol, prestou depoimento sobre o caso na tarde de hoje.
A oitiva de João era aguardada pela Polícia Civil porque pode ajudar os investigadores a remontarem o que ocorreu naquele 22 de abril, quando o Golden Retriever foi levado erroneamente do Aeroporto Internacional de Guarulhos, em São Paulo, para Fortaleza e depois retornou a Guarulhos já morto.
João ainda não havia falado com os investigadores porque estava muito abalado com o ocorrido.
O depoimento durou cerca de três horas. Ele chegou à Delegacia do Meio Ambiente de Guarulhos pouco antes das três da tarde e deixou o local por volta das cinco e meia.
Segundo o advogado de João, Marcello Primo Muccio, o tutor descreveu para o delegado do caso o passo a passo do que ocorreu no dia da morte do cão.
À CBN, João afirmou que quer que a justiça seja feita.
“Eu só quero que a justiça seja feita e que eles paguem pelo que eles fizeram. Pra mim, é a única coisa que importa. Fora lei, fora tudo. Só quero eles paguem pelo que fizeram e que nenhum outro cachorro passe pelo que o meu passou nessa ou em qualquer outra companhia aérea.”
A Polícia Civil segue investigando o caso. Funcionários da Gol estão sendo ouvidos. Os investigadores também requisitaram imagens de câmeras de segurança dos locais onde Joca ficou aguardando ser transportado, além dos documentos relacionados ao transporte do animal.
A polícia também aguarda um laudo sobre a causa da morte do cachorro. Não há prazo para que o documento fique pronto.