Em meio aos protestos pró-Palestina nos Estados Unidos, a Universidade de Columbia começou a suspender estudantes que se recusam a sair de acampamentos montados dentro do campus estudantil. A administração tinha dado até às 15h00 (horário de Brasília) nesta segunda-feira (29) para que os manifestantes deixassem o local.
Esses alunos não serão elegíveis para completar o semestre ou se formar e não serão permitidos em residências universitárias e edifícios acadêmicos, disse a universidade de Nova York.
“Uma vez que a ação disciplinar é iniciada, a adjudicação é tratada por várias unidades diferentes dentro da universidade com base na natureza do crime”, disse o vice-presidente de Assuntos Públicos, Ben Chang, durante uma reunião.
Os dois órgãos que supervisionam esse processo disciplinar são o Office of University Life e o Senado da universidade, um grupo de formulação de políticas que representa estudantes e professores.
“As decisões tomadas pelo Office of University Life podem ser apeladas para o reitor da escola do aluno”, disse Chang. “As decisões tomadas pelo senado podem ser apeladas para um painel de reitores e, em última análise, o presidente da universidade.”
Chang acrescentou que a universidade pediu aos manifestantes para remover o acampamento, em parte, para garantir que a cerimônia de início da universidade para seus 15 mil graduados possa continuar como planejado.
Os estudantes de Columbia, o epicentro dos protestos pró-palestinos, já haviam votado para desafiar a ordem e ficar no local.
A Universidade de Cornell, também em Nova York, anunciou nesta segunda-feira (29) que suspendeu estudantes que se recusaram a mover o acampamento para outro local da universidade.
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