Preocupação do governo é grande com judicialização no Concurso Público Nacional Unificado. Primeira edição da prova para selecionar funcionários públicos será neste domingo (5).
Para o primeiro “Enem dos Concursos“, como vem sendo chamado o Concurso Público Nacional Unificado, que será realizado no próximo domingo (5), a Advocacia-Geral da União firmou, nesta segunda-feira (29), convênio com o Ministério da Gestão para disponibilizar uma força-tarefa para eventuais recursos contra as provas. A preocupação do governo com a judicialização é grande, considerando que o modelo de seleção dos funcionários públicos é aplicado pela primeira vez.
A portaria designa 121 membros da Advocacia-Geral da União para atuarem, de 30 de abril a 9 de maio, de forma estratégica em todas as eventuais ações judiciais que possam prejudicar a realização do CPNU. O monitoramento tem como objetivo conferir segurança jurídica à política pública, disse o advogado-geral da União, Jorge Messias.
“Com esta portaria, designamos 121 colegas nos estados para garantir que todas as demandas, questões, dúvidas judiciais seja respondidas de forma muito rápida para que nenhum intercorrência venha a atrasar este concurso que é um dos mais inovadores da institucionalidade”, assinalou.
Uma novidade que não agradou muito aos candidatos, é que por medida de segurança, a prova não poderá ser levada para casa. As respostas também não poderão ser anotadas no cartão de inscrição, que não poderá ter rasuras. Para conferir as provas, os candidatos terão de acessar o portal do concurso.
Os exames da seleção, a maior já realizada no país, 6.640 vagas em 21 órgãos públicos, ocorrerão em 228 cidades, incluindo todas as capitais no domingo. Ao todo, são mais de 2 milhões de inscritos.