A Polícia Civil de Minas Gerais abriu uma investigação para apurar as circunstâncias e a causa da morte de Norma Eduarda Fonseca, de 59 anos, que morreu depois de complicações em cirurgias plásticas.
Segundo os parentes da vítima, ela teve complicações médicas ao fazer cinco procedimentos estéticos ao mesmo tempo. Após dois meses internada em um hospital de Belo Horizonte, a paciente não resistiu.
A certidão de óbito consta que a causa da morte foi disfunção orgânica múltipla, choque séptico e abdominoplastia. Gustavo Botelho, o filho da vítima, disse à TV globo, que houve omissão por parte do cirurgião plástico que realizou a operação. Por causa da desconfiança, a família contratou um perito particular, pediu o exame do corpo e acionou a Justiça.
Médico é acusado de omissão. — Foto: Reprodução/TV Globo
O médico que realizou a cirurgia atende em uma clínica no bairro Anchieta, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. A defesa do profissional disse que as razões que levaram ao grave quadro de infecção e, consequentemente, a morte da paciente não têm relação com a cirurgia. Por conta do Código de Ética Médica, o médico informou que vai preservar o sigilo de prontuário da paciente.
A Vigilância Sanitária de Belo Horizonte informou que a clínica onde o procedimento foi feito não possui denúncia registrada e está em processo de renovação de alvará sanitário. Porém, isso não impede o funcionamento do local.