O gabinete de guerra israelense se reuniu na noite deste domingo (21) para discutir os esforços para libertar os reféns restantes detidos em Gaza, de acordo com uma autoridade israelense.
O gabinete de guerra é formado pelo primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e Benny Gantz, que é presidente do Partido da Unidade Nacional.
Em um comunicado em vídeo, divulgado pela Assessoria de Imprensa do Governo para marcar o Pessach no domingo, Netanyahu disse: “esta noite, 133 de nossos queridos irmãos e irmãs não se sentam à mesa do Seder e ainda estão presos no inferno do Hamas.”
Netanyahu acusou o Hamas de rejeitar propostas para um acordo de reféns “de imediato”, e disse que, em breve, Israel vai receber “golpes adicionais e dolorosos” e que aumentará a “pressão militar e política” sobre o Hamas para libertar os reféns.
Negociações
As negociações sobre um cessar-fogo e um acordo com reféns têm sido facilitadas por mediadores internacionais há semanas, mas não produziram avanços significativos ultimamente.
O quadro estabelecido pelos negociadores, de acordo com fontes familiarizadas com as negociações, é de uma pausa de seis semanas nos combates, durante os quais o Hamas libertaria 40 dos reféns restantes, incluindo todas as mulheres, bem como homens doentes e idosos. Em troca, centenas de prisioneiros palestinos seriam libertados das prisões israelenses.
O Hamas disse aos mediadores – que incluem o Catar e o Egito – que não tem 40 reféns vivos que correspondam aos critérios de libertação. O registro da CNN sobre as condições dos reféns também sugere que há menos de 40 reféns vivos que atendem aos critérios propostos.