Ao menos três explosões foram ouvidas próximas de uma base militar de Isfahan, uma das maiores cidades do Irã, nessa quinta-feira (dia 18). Segundo o jornal “The New York Times”, autoridades de Israel confirmaram o ataque sob condição de anonimato.
A imprensa iraniana informou que drones foram abatidos e, segundo um militar do país, nenhum estrago foi causado. Mas, oficialmente, nem Irã, nem Israel, falaram sobre o ataque.
As explosões aconteceram menos de uma semana após o Irã lançar, no último sábado (dia 13), mais de 300 mísseis e drones em um ataque sem precedentes contra Israel. Desde então, o governo israelense avaliava uma resposta militar.
O caso teve repercussão durante o encontro de chanceleres do G7 em Capri, na Itália. O secretário de Estado dos Estados Unidos, Antony Blinken, informou que o país não tem envolvimento com o ataque. Já o ministro de Relações Exteriores da Itália, Antonio Tajani, afirmou que os Estados Unidos foram informados por Israel sobre o ataque no “último minuto”.
Uma autoridade do Irã afirmou à agência de notícias Reuters que o país não tem um plano imediato de retaliação ao ataque dessa quinta-feira (dia 18). O oficial afirmou que ainda não está claro quem está por trás do incidente.
Na Síria, a agência de notícias estatal disse que Israel lançou um ataque de mísseis contra o país, nesta sexta-feira. Segundo as informações da agência, os alvos do ataque israelense foram posições de defesa aérea da Síria no sul do país.
Também nesta sexta (dia 19), um homem foi detido em Paris após ameaçar se explodir dentro do consulado do Irã na capital francesa. Equipes de segurança foram mobilizadas e conseguiram neutralizá-lo. De acordo com a polícia, não foram encontrados explosivos com ele.
