Partidos como PT, PL, União Brasil e Podemos já preparam candidaturas para uma eventual eleição suplementar para o Senado. O novo pleito pode acontecer caso o Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), em Curitiba, decida pela cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR).
Nos bastidores, as siglas tratam a cassação como certa.
Interlocutores do PT no Paraná afirmam que Gleisi Hoffmann, atual presidente do partido, afirmam que ela é uma das cotadas para a vaga. O deputado federal Zeca Dirceu (PT-PR) também se coloca como um candidato a substituir Sergio Moro.
Por outro lado, o ex-presidente Jair Bolsonaro, junto com Valdemar Costa Neto, presidente do PL, apoia Paulo Martins, que foi o segundo colocado ao Senado na disputa contra Moro nas eleições de 2022 e, hoje, é assessor especial de Ratinho Júnior (PSD), governador do Paraná.
Do lado do União Brasil, corre o nome da deputada Rosangela Moro (União Brasil-SP), que é esposa de Sergio Moro; além do ex-senador Álvaro Dias (Podemos).
Sergio Moro é julgado pelo TRE-PR por acusações de poder econômico, abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação durante a campanha para o Senado. O julgamento começou nesta segunda-feira (1º), foi suspenso após um pedido de vista e deve ser retomado na quarta-feira (3).
Além do senador, os suplentes Luiz Felipe Cunha e Ricardo Guerra também podem ser cassados. Por isso, há a possibilidade da necessidade de realização de nova eleição para o Senado no Paraná.