Corina Yoris já era a substituta de María Corina Machado que foi impedida de ocupar cargos públicos na Venezuela por 15 anos. Em publicação nas redes sociais, María Corina afirmou que os presidentes reafimaram que a “luta delas é justa e democrática”. Ela ainda faz um apelo para líderes globais pressionarem Maduro para autorizar registo de Corina Yoris. O período de registros de candidatos já foi encerrado.
“Enquanto vemos como a preocupação internacional aumenta, faço um apelo para que os líderes democráticos do mundo unam os esforços dos presidentes e governos para exigir que o regime de Maduro permita o registo de Corina Yoris como candidata nas próximas eleições presidenciais.”
María Corina, então, argumenta “não existir razões políticas ou jurídicas” que impeçam candidatura dev Corina Yoris e que a exclusão da candidata, “tal como a dela própria”, “nega a possibilidade de eleições livres e justas”.
Venezuela x Brasil
Lula, presidente do Brasil, e Nicolás Maduro, presidente da Venezuela. — Foto: Ricardo Stuckert/PR
Após a candidatura de Corina Yoris ser recusada sem justificativa aparente, o Itamaraty já tinha emitido uma nota afirmando ver com “expectativa e preocupação” o processo eleitoral na Venezuela. O governo de Maduro, então, chamou a ação brasileira de “intervencionista.
Leia comunicado de María Corina traduzido:
“Agradeço aos presidentes Emmanuel Macron, Lula e Petro Gustavo pelos posicionamentos nas últimas horas que reafirmam que nossa luta é justa e democrática.
Enquanto vemos como a preocupação internacional aumenta, faço um apelo para que os líderes democráticos do mundo unam os esforços dos presidentes e governos para exigir que o regime de Maduro permita o registo de Corina Yoris como candidata nas próximas eleições presidenciais.
Tornou-se claro que não existem razões políticas ou jurídicas que impeçam Corina Yoris de ser candidata e que a sua exclusão, tal como a minha, nega a possibilidade de eleições livres e justas. Pedimos a todos os líderes democráticos do mundo que apoiem a plena implementação do Acordo de Barbados, assinado há apenas alguns meses, para alcançar eleições livres e justas na Venezuela.”