Os homens suspeitos de realizar um ataque mortal em Moscou na semana passada em uma casa de shows entraram brevemente na Turquia para renovar as suas autorizações de residência russas, mas sua radicalização não aconteceu lá, disse um oficial de segurança turco à Reuters nesta segunda-feira (25).
Não existia nenhum mandado de prisão contra os agressores na época, o que significa que podiam viajar livremente entre a Turquia e a Rússia, afirmou a autoridade, falando sob condição de anonimato, acrescentando que os suspeitos viviam em Moscou há muito tempo.
Dois dos agressores deixaram a Turquia para viajar para Moscou no mesmo voo, em 2 de março de 2024, ainda segundo essa fonte.
Mais de 130 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas no ataque, que foi reivindicado pelo Estado Islâmico.
Enquanto isso, Vladimir Putin, presidente da Rússia, afirmou que radicais islâmicos estão por trás do ataque, mas tentou relacionar o caso à Ucrânia.
França e Estados Unidos, por sua vez, dizem que dados de inteligência indicam que o Estado Islâmico realmente seria o idealizador do massacre.