Na segunda-feira (25), a Casa Branca rejeitou as alegações russas de que o ataque que matou mais de 130 pessoas em uma sala de concertos próxima a Moscou estava ligado à Ucrânia.
“Não havia ligação com a Ucrânia. … Isso é apenas mais propaganda do Kremlin”, disse o porta-voz da Casa Branca, John Kirby, a repórteres.
Relembre o caso
Na sexta-feira, homens armados invadiram uma casa de shows popular perto de Moscou e abriram fogo, de acordo com informações preliminares do Serviço Federal de Segurança da Rússia.
Vídeos do local do ataque, a casa de concertos Crocus City Hall, mostram o vasto complexo em chamas e fumaça subindo no ar.
A agência RIA Novosti informou que os indivíduos armados “abriram fogo com armas automáticas” e “lançaram uma granada ou uma bomba incendiária, que iniciou um incêndio”.
Ao menos 139 pessoas morreram em decorrência do ataque, entre elas, pelo menos três crianças. Horas depois, o Estado Islâmico assumiu a autoria do ataque em um comunicado publicado pela agência de notícias Amaq, filiada ao grupo.
No sábado (23), o grupo publicou um vídeo que diz ter sido feito no momento do ataque pelos próprios atiradores. As imagens foram confirmadas por geolocalização.
Os quatro homens suspeitos de realizar um ataque em um complexo de shows de Moscou, na Rússia, compareceram em tribunal sob acusações de terrorismo.
Três dos suspeitos estavam curvados ao entrar no tribunal de Moscou na noite de domingo (24), enquanto o quarto estava em uma cadeira de rodas e parecia inconsciente.
Os suspeitos, que são da antiga república soviética do Tajiquistão, mas trabalharam na Rússia com vistos temporários ou expirados, foram nomeados pelo Tribunal Municipal de Moscou como Dalerdzhon Mirzoyev, Saidakrami Rachabalizoda, Shamsidin Fariduni e Mukhammadsobir Faizov.
Eles podem ser condenados a pena máxima de prisão perpétua.