Em entrevista ao ‘Fim de Expediente’, na CBN, o ex-jogador de basquete e comentarista da NBA relembra a carreira, analisa o atual momento do basquete mundial e faz sua aposta para o vencedor da competição.
‘O ex-jogador de basquete e comentarista da NBA, Guilherme Giovannoni foi o entrevistado do programa ‘Fim de Expediente‘, desta sexta-feira (22), sob o comando de Dan Stulbach, José Godoy e Luiz Gustavo Medina. Aos 43 anos, Guilherme Giovannoni voltou ao EC Pinheiros, onde foi formado, e se tornou o novo técnico do time sub-20 de basquete. Em 2017, Guilherme Giovannoni anunciou a aposentadoria da seleção brasileira de basquete. O comentarista, que retornou ao time, na última quarta-feira (20), relembra a carreira, analisa o atual momento do basquete mundial e aposta no Denver Nuggets para vencer a NBA. Ouça a entrevista completa:
Para o ex-jogador, a cultura e o esporte deveriam ser disciplinas obrigatórias nas salas de aula de escolas mundo afora, e destaca o poder do esporte na vida de uma pessoa, sobretudo, se praticado ainda na infância e adolescência.
Tanto cultura como esporte deveriam ser matérias obrigatórias na escola, pois contribuem muito na formação do cidadão. A autoestima e o aprendizado melhoram, o esporte faz isso: você aprende a ganhar e a perder, a gente planeja algo, mas o adversário está pensando em algo diferente. Então, talvez, tenha que mudar de estratégia. O esporte traz isso muito rápido, defende.
Durante a conversa, o comentarista ressalta a importância do trabalho dos agentes nos times.
“É um mercado crescendo cada vez mais. Quando saí do Brasil, em 2000, tinha muito pouco, tanto que meu agente era espanhol. Acho a figura do agente importante, apesar de não gostar de algumas práticas. Ás vezes o jogador está com problemas de atraso de salário. Com o agente, ele não vai precisar se desgastar com isso, pois faz parte do trabalho desse profissional”, explica.
Perguntado se mudaria alguma regra do basquete, Guilherme Giovannoni é catedrático:
“O que eu mudaria, principalmente, na NBA: tiraria a regra de três segundos no garrafão de defesa, porque faz um buraco, o cara não pode ficar no garrafão, ai o pessoal fica jogando um contra um até a hora que ele ataca, o defensor não consegue parar”, sustenta.
Para além do esporte, os apresentadores trouxeram à conversa com Guilherme Giovannoni um pouco de descontração, ao questionarem o ex-atleta sobre os segredos para viajar de avião, com seus 2 metros de altura.
“Tem as táticas, pegar saída de emergência, mas hoje…. é cobrado. Mas acho ótimo, eu pago, vou no aplicativo, solicito ‘assento especial’ e garanto meu lugar. Vem uma vontade de chorar. É meu joelho”, explica, com bom humor.