Voltando a explicar porque não aconteceu a chamada troca de chaves entre Olímpico (Grêmio) e Arena (OAS)
Voltando a explicar porque não aconteceu a chamada troca de chaves entre Olímpico (Grêmio) e Arena (OAS).
Fábio Koff não aceitou a troca enquanto a Arena não estivesse desonerada.
A superfície da Arena foi dada como garantia pela construtora para a obtenção do financiamento de R$ 275 milhões junto ao BNDES.
Arena ficou alienada e a construtora não teria pago as parcelas do financiamento.
De uma publicação deste blogueiro em 2014.
“O Grêmio teria recebido uma sinalização via e-mail de que a OAS não está conseguindo substituir as garantias de alienação fiduciária da Arena.
Sem a desoneração do novo estádio, o Grêmio não entrega o Olímpico.
Nem haverá a assinatura do novo contrato.
Um problemão que se arrasta há mais de um ano.
A saída seria o Grêmio assinar o novo contrato e buscar uma alternativa para o impasse das garantias, submetendo tal alternativa ao voto dos conselheiros.
Caso isto ocorra e o Conselho finque pé, exigindo a desoneração da Arena, a parceria estará ameaçada.
Fica uma pergunta: como se assina um contrato desta magnitude e se esbarra num problema destes?
Enquanto persistir o impasse, a direção do Grêmio não deixará o estádio Olímpico, onde funciona a administração.
O pessoal que faria a implosão já deixou o local e não deve retornar antes de setembro.
O baixo-clero sugere até que o Grêmio retorne ao Velho Casarão. Não há volta.
Fora o pepinão das garantias, vai tudo bem.
Está valendo a palavra da OAS na questão da migração dos sócios (caiu de R$ 42 milhões para R$ 12 milhões em 2013) e houve acerto na divisão do prejuízo da festa de inauguração da Arena.
O clube arcou com cerca de R$ 3 milhões.”