De acordo com o ministro da Secretaria de Comunicação, a conclusão estava em um relatório ainda feito na transição, em 2022
Depois do mal-estar gerado com os móveis do Alvorada que foram encontrados em diversos depósitos do governo federal, o ministro da Secom, Paulo Pimenta, repetiu que foi o governo Bolsonaro que concluiu a falta dos 261 móveis em um relatório ainda feito na transição, em 2022. Pimenta distribuiu o levantamento feito pelo governo Bolsonaro nesta quinta-feira aos jornalistas, no Palácio da Alvorada. O ministro disse que Lula recebeu esse documento dia 4 de janeiro de 2023 e justificou que foi a gestão passada quem fez o levantamento, porque disse ser “como uma situação de uma pessoa que aluga uma casa, faz o inventário na imobiliária, e quando entrega a casa tem que devolver igual recebeu.”
Pimenta justificou ainda a compra de novos bens pelo presidente Lula ao dizer que no início de 2023 o Palácio da Alvorada não tinha nem cama e que os outros itens estavam em péssimas condições. O ministro afirmou que Lula comprou apenas quatro móveis que foram integrados ao patrimônio da União.
Ele ainda rebateu o ex-presidente Jair Bolsonaro que na quarta-feira disse que Lula “incorreu em falsa comunicação de furto”. Pimenta disse “que um ex-presidente que se apropriou de joias que eram da União e tentou vendê-las nos EUA: “não tem nenhuma credibilidade nem moral para emitir nenhum tipo de opinião sobre o assunto”.