A Casa Branca afirmou que discorda profundamente da decisão da Suprema Corte dos Estados Unidos desta terça-feira (19) que permite que autoridades estaduais prendam e detenham pessoas suspeitas de terem entrado ilegalmente no país.
A medida é uma vitória para o estado do Texas, que tem lutado para diminuir o fluxo de imigrantes que atravessam para seu território a partir da fronteira com o México.
O Ministério das Relações Exteriores mexicano, por sua vez, pontuou que rejeita a lei “anti-migrante” do Texas.
Além disso, alertou que não aceitará deportações feitas pelo estado norte-americano.
A juíza liberal Sonia Sotomayor afirmou que a ordem “convida mais caos e crise na fiscalização da imigração”.
A lei, escreveu Sotomayor na sua dissidência, “perturba o equilíbrio de poder federal-estatal que existe há mais de um século, no qual o Governo Nacional tem autoridade exclusiva sobre a entrada e remoção de não-cidadãos”.
“Esta lei irá perturbar relações externas sensíveis, frustrar a proteção de indivíduos que fogem da perseguição, dificultar os esforços ativos de aplicação da lei federal, minar a capacidade das agências federais de detectar e monitorizar ameaças iminentes à segurança e dissuadir os não-cidadãos de denunciar abusos ou tráfico”, finalizou.