Luiz Antônio da Silva Braga foi levado para o aeroporto através de forte esquema de segurança. Preso desde dezembro, Zinho é chefe da maior milícia do Rio e considerado um dos criminosos mais perigosos do estado.
O miliciano Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, através de um forte esquema de segurança, deixou, neste sábado (16), o Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste do Rio, e foi transferido para um presídio federal de Campo Grande, em Mato Grosso do Sul. O comboio com batedores saiu do Presídio Laércio da Costa Pellegrino (Bangu 1), onde Zinho estava isolado, e seguiu para Aeroporto Santos Dumont, no Centro, onde chegou às 12h20.
A decisão da transferência foi tomada no último dia 20 de fevereiro pela juíza Elizabeth Machado Louro, da 2ª Vara Criminal, e vale também para Marcelo de Luna Silva, o Boquinha, comparsa de Zinho. Zinho e Boquinha foram entregues pela Secretaria Estadual de Administração Penitenciária (Seap) a agentes penais federais.
Preso desde dezembro no ano passado, Zinho é chefe da maior milícia do Rio de Janeiro e considerado um dos criminosos mais perigosos do estado. Ele tinha 12 mandados de prisão e estava foragido desde 2018 até se entregar, no Natal de 2023.
Zinho assumiu a milícia de Campo Grande, Santa Cruz e Paciência, na Zona Oeste do Rio, em 2021, dois meses após a morte do antigo chefe, o irmão dele, Wellington da Silva Braga, o Ecko.
Antes de se tornar o chefe da milícia, Zinho estava ligado às atividades de lavagem de dinheiro do grupo, principalmente na Baixada Fluminense, e cuidava da contabilidade do grupo.