De acordo com a secretaria de segurança pública, a morte mais recente ocorreu neste sábado durante uma operação no morro José Menino.
Mais uma pessoa morreu, em Santos, neste fim de semana. 40 pessoas já morreram durante a Operação Verão no litoral paulista.
De acordo com a secretaria de segurança pública, a morte mais recente ocorreu neste sábado durante uma operação no morro José Menino. A Secretaria informou que policiais militares foram recebidos a tiros. Um dos agentes foi baleado e foi atendido no Pronto Socorro da região. Em desdobramento da ação, outras equipes foram em apoio aos policiais para tentar identificar os envolvidos, que fugiram. Nas buscas, um suspeito, de 47 anos, teria efetuado disparos ao observar a aproximação da equipe. Houve confronto e um homem foi atingido e morreu no local. Um revólver calibre 38 usado pelo criminoso foi apreendido, além de dois celulares.
A SSP destacou que a área foi preservada e solicitada perícia no local e que as investigações já estão em andamento para apurar todas as circunstâncias.
Nesta semana o Ministério Público de São Paulo começou a apurar as denúncias de funcionários da saúde de Santos de que corpos de mortos na Operação Verão da PM na Baixada Santista foram levados como vivos para hospitais. Uma prática que dificultaria o trabalho da perícia no local da morte.
Além disso, Entidades de Direitos Humanos denunciaram o governador de São Paulo na ONU pelas mortes durante a Operação Verão. De acordo com o documento, a violência policial tem como alvo pessoas negras e pobres. O governador Tarcísio de Freitas defendeu a ação da polícia como correta e de enfrentamento ao crime, ele disse que não estava nem aí para esse tipo de denúncia.
A Secretaria de Segurança Pública destacou que todos os casos de mortes em confronto são rigorosamente investigados pela Polícia Civil e Militar, com acompanhamento do Ministério Público e Poder Judiciário. A Pasta informou ainda que entre as 40 mortes está a do líder de uma facção criminosa envolvida com o tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e atentado contra agentes públicos.