Pode não haver um estado mais disputado do que a Geórgia nas eleições gerais de 5 de novembro, colégio eleitoral que pendeu para Biden nas eleições de 2020 e foi palco de falsas alegações de Trump de que teria sido vítima de fraude eleitoral generalizada.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o candidato presidencial republicano, o ex-presidente Donald Trump, fazem neste sábado (9) campanha no Estado da Geórgia, no que será essencialmente o primeiro confronto direto das eleições gerais de 2024.
Pode não haver um estado mais disputado do que a Geórgia nas eleições gerais de 5 de novembro, colégio eleitoral que pendeu para Biden nas eleições de 2020 e foi palco de falsas alegações de Trump de que teria sido vítima de fraude eleitoral generalizada. Ele também enfrenta acusações criminais no Estado por suas tentativas de interferir na contagem dos votos lá.
Trump deve conquistar a indicação oficial do partido Republicano na próxima terça-feira, quando a Geórgia, o Havaí, o Mississipi e o Estado de Washington realizarão primárias.
Na quinta-feira, Biden fez seu discurso do Estado da União carregado de críticas a Trump, acusando-o de ameaçar a democracia, de se curvar à Rússia e de boicotar a reforma do sistema migratório.
O presidente, no entanto, continua enfrentando reação negativa dos democratas pelo seu firme apoio a Israel na guerra contra o Hamas em Gaza, descontentamento que poderá se ver manifestado nas primárias da Geórgia, na terça-feira.
Uma coligação de grupos multirreligiosos e multirraciais na Geórgia lançou uma campanha pedindo que os eleitores deixem as cédulas em branco em vez de votarem em Biden na terça-feira, na esperança de enviar uma mensagem à Casa Branca para reconsiderar o apoio dos EUA a Israel.
Nas primárias de Michigan, em fevereiro, mais de 100.000 pessoas votaram como “descomprometidos” em vez de apoiarem Biden em protesto por Gaza e uma proporção semelhante de eleitores fez a mesma escolha nas primárias de Minnesota realizadas na última terça-feira. Essas ações ampliaram a preocupação entre os democratas de que alguns eleitores possam optar por ficar em casa em novembro.