Ministério da Saúde fala em subnotificação dos óbitos na gestão Bolsonaro
Diante da escalada de mortes no território Yanomami em 2023, que superam as registradas na gestão Bolsonaro, o governo Lula anunciou novas medidas para tentar reduzir a crise de saúde humanitária dos indígenas. No primeiro ano do terceiro mandato de Lula, foram registradas 363 mortes de indígenas Yanomamis, contra 343 em 2022: o que representa um crescimento de quase 6%. O Ministério da Saúde atribuiu a diferença a subnotificação no governo Bolsonaro. A secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, disse que a gestão anterior houve o fechamento de unidades de saúde e as mortes passaram a não ser contabilizadas.
Sem conseguir ainda obter os resultados cobrados por Lula no território, o Ministério dos Povos Indígenas anunciou ainda o reforço na área da saúde no território. A ministra Sônia Guajajara anunciou a construção ainda este ano do primeiro hospital indígena do Brasil em Boa Vista.
Outras ações focam na recuperação nutricional de crianças Yanomami, o aumento de profissionais de saúde, além de medidas aumentar o fornecimento de insumos e alimentos. Os anúncios foram feitos durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto, que contou com representantes do Ministério dos Povos Indígenas e do Ministério da Saúde.